quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Eu não preciso disso" é primo primeiro do" pior que tá não fica"

Dos discursos proferidos pelos políticos os mais vazios são sobre educação. Para começar eles falam de sua gratidão pela escola pública, depois prometem construir escolas, colocar dois professores em sala de aula e inundar a educação de verbas. Parece uma competição de quem vai construir mais escolas e abrir mais vagas em cursos técnicos.

O Brasil tem avançado em todos os aspectos, mas a educação tem ficado para trás. Sabemos que existem muitos analfabetos em nosso país e que nossa educação não é bem avaliada por vários indicadores, fora isso tudo o professor é um profissional pouco valorizado. Ninguém que eu conheço quer ser professor, todos acham o ensino desmotivador.

Eu estudo em colégio particular e, parece que os professores de maneira geral acreditam que o ensino médio é um cursinho de três anos para o vestibular e é isso que faz os alunos de humanas se desinteressarem por exatas com o velho discurso: “eu não vou precisar disso mesmo”.

Mais do que promessas vazias, eu como estudante acredito que a educação precisa de uma revolução, temos que repensar esse modelo arcaico de aprender. Dois professores em sala de aula não vai fazer ninguém aprender duas vezes mais, as aulas continuarão tediosas e desinteressantes.

O Brasil que tanto evoluiu econômica e socialmente nos últimos anos precisa evoluir na educação também, só assim vamos poder acabar com a desigualdade social e a violência em nosso país.

3 comentários:

  1. Mas não é uma excelente estratégia esquecer alguma 'área' de investimento no país, pra quando vierem as eleições os políticos já terem um alvo de promessas? Os textos nem mudam de ano pra ano...

    Não, a palavra 'revolução' não é a melhor escolha. Pelo menos não pra sociedade que enxerga isso como uma forma de protesto de pessoas revoltadas que saem tacando fogo em tudo e virando ônibus. ahuahua (modo exagerado off).

    Mas agora, voltando ao assunto do texto, definitivamente a educação nacional está extremamente obsoleta. Mas quem se importa? Só os pequenos brasileiros de baixa renda, que não tem dinheiro pra colocar seus filhos em escolas particulares, o que os leva ao ensino público de péssima qualidade, através do qual eles vão se manter inconscientes da política nacional e vão continuar votando 2222.

    A educação pública depende dos políticos. Os políticos ganham salários terrivelmente altos (ainda maiores se tomarmos o salário dos professores como parâmetro), os políticos colocam seus filhos em colégios particulares e a situação está resolvida já que eles não estão sendo afetados.

    O buraco é ainda mais embaixo. Falta coletivismo(?) e noção de nacionalismo para aqueles que interpretam a política como um simples emprego de baixa carga horária, supervalorizado.

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  2. Lucas, concordo com voce. Acho muito legal seu blog, e a intenet existe e para isso, uns passarem informacoes e opnioes uns para os outros, assim aumentando seu conhecimento.
    Ana Vitoria

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  3. Olá Lucas:
    Eu sou professora e posso garantir que depende também do professor que leciona, pois lecionamos por amor, porque se depender de salário! Tem que amar mesmo a profissão e se dedicar.
    Percebo o erro grosseiro de Português na maioria das pessoas na net e fico horrorizada, as pessoas estão desmotivadas porque querem, não se esforçam em estudar apesar da precariedade do ensino.
    Concordo com você que está precário, mas devemos fazer nossa parte e não deixar tudo desmotivar porque se depender dos políticos tudo aqui está de mal a pior ainda mais com a Dilma presidente.
    Vamos ver no que vai dar.
    Meu blog será inaugurado Domingo, seja bem-vindo.
    Obrigada!

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